Um mês depois do aniversário, encerrava tudo. Um mês depois da data na qual já não mais desejava estar junto. Os olhares não cruzariam mais, estava certo. Agora, apenas um perseguiria o outro. Enquanto um olhava, o outro desolhava. E assim seguiriam na brincadeira de gata e rato, sempre revezando os papés. Alternando suas culpas e culpando-se alternadamente. E depois seria assim. Um amontoado de gestos e gritos e lágrimas jogadas ao vazio. Um pilha de emoções arrebatadoras, que não se tinha idéia do que fazer com elas. Muita coisa era nova. Mas a dor...ah, essa já é antiga. Sempre esteve rondando, feito lobo faminto que espera a chance de atacar. Quando sentiu a oportunidade, tomou a carne para si e fez dela arma. Lutou e digladiou-se até cair no chão. E sentado ficou, sozinho.
4 comentários:
TC, curto seus post randômicos. Dão um intervalo interessante no diálogo desenvolvido entre eu e ela.
Aeeeeee TC!!!!! Participando com estilo!!!!!!
Aguardamos mais (muito mais) posts seus. E a sua Arte, quando ~e que comparecerã a este Vale de Lãgrimas:
Merda de computador que nÃo sabe usar acentos!!!
Recuerdate que la felicidade es quimica y venga! Te extrañamos!!!
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