domingo, 29 de novembro de 2009

Resumo do Mundo Enquanto Ópera





Nunca deixarei de me assombrar de minha infinita capacidade de encontrar quem resuma o que sinto do modo que eu mesma o exprimiria, tivesse o talento, a vontade e mais juízo na cabeça.

Músicas, livros, poesias, trechos de filmes, pichações, dizeres afixados em um ponto de ônibus, fragmentos de conversa alheia registrados acidentalmente: de súbito me deparo com a expressão perfeita do que me enleva, horroriza ou interessa naquele exato momento, a forma feita verbo de meus tédios e angústias.

Após (mais um, e creio que derradeiro) Momento Amy Winehouse 2009, quando mandei meu emprego para onde o Sol não brilha (com consequências, variando do cômico ao descaradamente desagradável, ainda a conferir),amparada por quinze dias de atestado médico documentando o total esgotamento de minhas faculdades docentes/intelectuais/emocionais/sociais, encontro-me internada em minha cidadezinha natal nas montanhas do Rio de Janeiro, sob os cuidados de minha mãe e provocações de meu irmão. Nos últimos dez ou doze anos da minha vida não me lembro de ter passado mais do que três dias corridos aqui, três vezes ao ano; acabo de descansar, pobre neurastênica que sou, por uma semana -- com mais uma semana de repouso ainda pela frente. Uma semana de eu-sozinha revisitando a ópera do mundo nas ruazinhas do lugarejo onde nasci.

Percorro os paralelepípedos em permanente susto. Casarões centenários são furtados de minha vista por muros absurdamente altos, absurdamente cinzas. Os paredões de pedra que protegem minha cidadezinha estão purulentos de prédios. Chego à casa de meus avós para almoçar e o fantasma de um cachorro há muito morto recebe, ganindo baixo, os afagos de minha saudade. A casa não tem mais cachorro, crianças ou avô: abro a bonbonniére e encontro missais, santinhos de gente morta.

Durmo, vou a médicos, folheio as CARAS e Contigo! de minha mãe. Distraio-me das marcas do tempo na cidade, no rosto dos que eu amo e no meu próprio perdendo tempo ainda mais precioso na internet e, em momentary lapses of reason, lendo um dos muitos livros que trouxe comigo -- para aborrecimento de meus familiares, que não compreendem como eu posso me enfurnar em casa, absorta em livros, quando há tanta vida lá fora.

O problema, amados, é que aqui dentro, sempre... me parece melhor. Quando eu fechar os livros e sair ao sol novamente, mais pessoas terão se ido, mais muros subido e prédios maculado as minhas serras. Inevitável. Irreversível.

Fernando Pessoa fala por mim:

"Nada pesa tanto como o afecto alheio -- nem o ódio alheio, pois que o ódio é mais intermitente que o afecto; sendo uma emoção desagradável, tende, por instinto de quem a tem, a ser menos frequente. Mas tanto o ódio como o amor nos oprime; ambos nos buscam e nos procuram, não nos deixam sós.

O meu ideal seria viver tudo em romance, repousando na vida -- ler as minhas emoções, viver o meu desprezo delas. Para quem tenha a imaginação à flor da pele, as aventuras de um protagonista de romance são emoção própria bastante, e mais, pois que são dele e nossas. Não há grande aventura como ter amado Lady Macbeth, com amor verdadeiro e directo; que tem que fazer quem(m) assim amou senão, por descanso, não amar nesta vida ninguém?

Não sei que sentido tem esta viagem que fui forçado a fazer, entre uma noite e outra noite, na companhia do universo inteiro. Sei que posso ler para me distrair. Considero a leitura como o modo mais simples de entreter esta, como outra, viagem; e, de vez em quando, ergo os olhos do livro onde estou sentindo verdadeiramente, e vejo, como estrangeiro, a paisagem que foge -- campos, cidades, homens e mulheres, afeições e saudades --, e tudo isso não é mais para mim do que um episódio do meu repouso, uma distracção inerte em que descanso os olhos das páginas demasiado lidas.

Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente. Se realizasse algum sonho, teria ciúmes dele, pois me haveria traído com o ter-se deixado realizar. Realizei tudo quanto quis, diz o débil, e é mentira; a verdade é que sonhou profeticamente tudo quanto a vida realizou dele. Nada realizamos. A vida atira-nos como uma pedra, e nós vamos dizendo no ar, 'Aqui me vou mexendo'.

Seja o que for este interlúdio mimado sob o projector do sol e as lantejoulas das estrelas, não faz mal decerto saber que ele é um interlúdio; se o que está para além das portas do teatro é a vida, viveremos; se é a morte, morreremos, e a peça nada tem com isso.

Por isso nunca me sinto tão próximo da verdade, tão sensivelmente iniciado, como quando nas raras vezes que vou ao teatro ou ao circo: sei então que enfim estou assistindo à perfeita figuração da vida. E os actores e as actrizes, os palhaços e os prestidigitadores são coisas importantes e fúteis, como o sol e a lua, o amor e a morte, a peste, a fome, a guerra na humanidade. Tudo é teatro. Ah, quero a verdade? Vou continuar o romance..."




Singing Lead Soprano in a Junkman's Choir,


--Xochiquetzal,

sábado, 28 de novembro de 2009

Congratulations...





...your mind has just been blown.

Awestruck,

--Xochiquetzal.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Surtamos Juntinho...





..e até mesmo o prazer de acender um cigarro pós-surto me é negado, já que pela primeira vez em sei lá quanto tempo consigo bater nos peitos com orgulho e me declarar ex-fumante. Pelo menos isso eu tenho.

É curiosamente triste constatar que estamos passando por um stress tão absurdo juntas. Um monte de perguntas ficam passando pela minha cabeça, junto com um monte de posts que tenho armazenados em minha cachola doentia mas, no momento, não tenho como psicografar por aqui, nesse pequeno carro-pipa de lágrimas virtuais que é nosso amado blog.

Conhecimento traz sofrimento, é fato: porém, eu não consigo lidar com meu vício por conhecimento, mesmo ao ver que isso só me empurra pro buraco. Como todos os incautos que caem nas teias viscosas do saber, comecei com conhecimentos leves, light, que eu jurava não me fazer mal algum: comecei a ler Anne Rice quando estava na sexta série. Logo depois estava matando aula pra ficar lendo Neil Gaiman no banheiro. Meus amigos bem que tentaram me alertar, tentaram fazer com que eu voltasse a assinar Capricho, mas já era tarde demais -- quando fui me dar conta lia Edgar Allan Poe o dia inteiro. Hoje sou uma ninguém, mais uma fracassada devorando Nietzsche e Dostoevski enquanto todos que conheço têm emprego, 800 amigos no orkut, abadá pras micaretas, iPhone. E eu, o que tenho além dos cerca de 500 livros que li desde a virada do milênio (sim, eu mantenho uma lista do que leio desde o ano 2000), dez quilos a mais e cinco gatos? Uma horda de perguntas sem resposta.



É foda ser um ponto de interrogação nesse mundo cheio de reticências.

Exclamando de fúria,

--Xochiquetzal.

P.S. - Falta de s nexo em ingles e (blue ponei):



quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Dos males humanos

Que culpa temos de sermos perfeitos? Deus nos deu a dádiva da vida, de respirar, de termos um corpo funcional feito à sua imagem e semelhança, de podermos trepar e gozar de liberdade e direitos. Também nos deu a dádiva de articular pensamentos, formular palavras, hipóteses, discursos, imaginar, sonhar alto, recriminar e criticar; em forma de neurônios e sistemas cerebrais simpáticos, e alguns não tão simpáticos assim. Somos a obra-prima divina, a menina-dos-olhos do Todo-Poderoso, o crème de la crème de todas as coisas que caminham e/ou caminharam sobre a Terra, e um grupo como "o nosso" não é nada menos que le cerise de la crème de la crème. Entre tantos seres iguais a nós, somos tão diferentes por sabermos usar o cérebro ao nosso favor, ao invés de este ser um simples acessório-facilitador a mais na vida, tal como o papel higiênico ou um cortador de unhas.

Ainda assim, arrisco-me a dizer que dos males humanos, o maior deles é pensar. Sempre me gabei de ter um intelecto bem dotado e uma língua afiada, mas nunca imaginei que meus próprios pensamentos fossem se voltar contra mim. Logo eles, que sempre me apoiaram, sempre me sustentaram, me trouxeram até aqui e foram resistentes às chuvas mais geladas e aos vales mais escuros.

O veredicto foi dado.

- Pelos seus exames, você vai viver tranquilamente até os cem anos, se trocar os cigarros por uma caminhada. Pede pra minha secretária te passar a lista de psicólogos.
- Mas doutor, não tem tratamento físico ou cirurgia que resolva de uma vez por todas?
- Tem. Lobotomia.

Não estou falando apenas dos meus pensamentos; seria por demais egoísta da minha parte pensar apenas em mim, dentre bilhões de outros seres pensantes. Foi este nosso dom que nos deu abrigo, proteção e sobrevivência. Não fui a única a caminhar e me desenvolver através de intelecto, creio que a humanidade toda deve seu grande império ao que carregamos em nossa cachola.

O xis da questão é: quem controla quem? Nós controlamos os nossos pensamentos? Ou eles é que nos controlam?

Nossos pensamentos megalomaníacos nos levaram à guerras. Nossos pensamentos perseverantes nos levaram à resistência e a nos reconstruir. Os pensamentos de uma vida melhor nos levam a continuar tentando achar o script mais apropriado para nossa felicidade.

Eu sempre achei que tinha o controle, que eles estavam ali para me servir e me fazer crescer. Entretanto, no sir, get ready for a quarrel.

It's all in your head


Lift up your fingers and let's untie the string
Let's knot them all to see what this monster brings


Ainda me reviro na cama pensando como uma coisa tão simples como pensar pode dominar meus dias e me deixar mal fisicamente. Quando meus pensamentos estão em marés calmas, eu sou o Sol. O dia é lindo, os passáros cantam, é uma delícia respirar e apenas respirar, eu irradio felicidade, meus raios são galhos longos querendo tocar o céu, eu me esparramo pelo mundo com um sorriso satisfeito na cara. É uma delícia ser normal.
Quando vem a turbulência, até pra Deus eu rezo. Inútil, visto que nem religiosa eu sou, mas rezo pra que tamanho desespero me deixe em paz, rezo pros meus pensamentos voltarem pro lugar, pra angústia passar, pra eu voltar a ser como eu era antes, porque nesses momentos nada mais existe, exceto mil demônios fazendo algazarra nos meus pensamentos. Mas, tá. É tudo coisa da minha cabeça.

Dádiva, né? Prefiro ser um pé de alface.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

about: FFFFFFFFFUUUUUUU

Olá, companheiros.

Que saudade de abrir meu eu aqui. Mais uma vez, vou usar isso aqui como um... como é que o Atillah chama mesmo? "Waste basket emocional"? Bom, pro inferno as nomeclaturas e utilidades; o que seria a internet sem diarinhos e que graça teria esse diarinho virtual em especial, compartilhado, se não fosse eu e a X. enxaquecando alternativamente e o Atillah fingindo estar apenas observando nossa jornada psicodélica endo-nosostras e que acabamos regurgitando por aqui?

Enfim, divago. O desejo latente de escrever me tornou prolixa, tenham paciência comigo.

O fato é: eu me fodi. Me fodi gostoso. Deturpando as mais obscuras fantasias de um amigo meu que adora cus, alguém pegou o meu singelo briosco, tacou sal, um pouco limão, e arrombou com uma pica de 25 cm por 9 de diâmetro.
- Mas por que, Bel? - perguntam-se nossos leitores imaginários.

Sabe o Wally, aquele menininho sapeca que soltou minha mão e se perdeu no meio do mundo enquanto eu estava ocupada olhando as vitrines da Avenida Capitalismo-Filho-da-Puta? Descobri, como o realmente ótimo Zeitgeist me ensinou, que o mundo é mesmo uma ilusão criada por mim. Tudo que é importante, valores que elevo, características que prego, tudo é fruto da minha own personal Matrix. Bom, e aí que Wally se foi. E foi aí que eu descobri que por trás da ilusão, estou cercada do mais imenso e vasto e profundo mar no qual já mergulhei (esse, infelizmente, sem tartarugas pra eu caçar com o olhar). Tarde demais, no entanto, descobri que o Wally era a bóia que me mantinha sã, era onde eu me agarrava pra conseguir respirar.
Sem Wally, um par de mãos gélidas insistem em empurrar minha cabeça pra dentro d'água, me afogando. Passei da resignação ao desespero em duas inspirações de pura água salgada.
Trocando em miúdos, meus queridos amigos, eu me fodi.

O Atillah é um engraçadinho, debochando de nossas (supostas) tentativas de "ficar limpas", mas o fato é que foi exatamente andar com os tatus que me fez quebrar de vez. Minha maior fonte de prazer, aquele cheiro que sempre fazia brotar um sorriso no rosto, a base das minhas mais enebriantes e eufóricas e agradáveis memórias; a dona Juana resolveu que não gostava mais de mim. Fui assaltada por bad trips assombrosas, parei, achei que tinha melhorado, voltei, e aí tive uma crise que me congelou até os ossos.
Por que? Porque ela veio enquanto eu estava absolutely sober.

Ter crise de pânico já tava sendo de praxe enquanto eu dançava o hula com os tatus, mas quando tive isso sóbria, fiquei assustada. Normalmente, essa sensação de afogamento vem e vai com facilidade, mas sóbria parece que não tem cura. Sóbria realmente dá a impressão de que vou morrer, já que, porra, não tem COMO ser "só uma bad trip" se eu tô fuckin' sóbria.

Hospital, médicos, pronto-socorro, medo de sair de casa e nove calmantes por dia: c'est moi!
Logo eu, que sempre fui uma pessoa tranqüila e equilibrada, zen e temperada, fácil de lidar e resiliente, sofrendo às custas de um mal tão psicológico que virou mais lógico do que psico.

Eis me aqui, agora. Despesa gigante com médicos, um medo monstruoso de ter outra crise de medo, medo de viajar, de ficar sozinha em casa e VAI SE FODER se você ousar falar que "é tudo coisa da sua cabeça", Atillah. Quisera eu saber a cura pra isso. Quisera eu saber ao menos a causa disso tudo. Quisera eu voltar a ser normal, a ser eu mesma. Desbravadora, aventureira, bradando meus punhos perante o mundo que me desafia, praticamente uma Xena blogueira.

Mas eu não me reprimo. Não, não. Aí eu me refugio em vocês.


De jeito nenhum. Só sobre o meu cadáver.

E em todas as outras coisas boas que me constroem. Todas as experiências horríveis que já tive e que venci (com algumas cicatrizes), todas as gargalhadas que brotam de mim sem esforço, todo o suor que já verti em busca do que acredito.
Eu sou forte. Eu sou guerreira. Eu sou O Cara. Eu não sou um pintinho molhado, procurando piedade ou alguém pra caçar minhocas para mim. É com essa técnica de homem-bomba que venho sobrevivendo: toda vez que mais uma crise de medo se antecipa na esquina, eu grito com ela. Grito "MEDO DE QUE, SUA VAGABUNDA? ENTÃO VEM ME PEGAR, PORRA". O pior é que ela me responde. Gelada. Intensa. Derretendo minhas entranhas.

Você não sabe o que está acontecendo. Eu venho sem te avisar, sem dar tempo de reação. Eu falo, e você me escuta. Já pensou que você pode estar realmente louca? Vai ter que se tratar. Vai viver comigo o resto da vida. Tomar remédio. Vai ter medo de ficar sozinha e do escuro. Você tá ficando louca.
Lllllllllloooooouuuucccccccaaaaaaa.




E assim vou indo, alternando-me entre uma coragem e força pra lutar semelhante à dos vikings e um medo que me reduz a um ser encolhido, tremendo e com falta de ar no sofá, que só encontra sossego nos braços de Morfeu.

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Uma parte engraçada disso são os sonhos. Tenho dois sonhos com um background repetido e constante, e só o desfecho muda. Vou contar aqui, já que essa merda de blog É SIM A PORRA DO MEU DIARINHO.

O sonho 1 é numa estação de trem. A situação é sempre a mesma: eu chego num ônibus, atrasada, correndo e esbaforida; e preciso pegar um trem que vai na direção contrária, ou seja: preciso passar pro outro lado da plataforma. Umas duas vezes eu atravessei todalôca pelos trilhos mesmo, esperando os trens passarem, que nem a gente faz pra atravessar a rua. Da última vez eu fiz a coisa certa, que foi dar a volta pela escada rolante e chegar do outro lado, sã e salva. Os transeuntes do meu sonho já devem me ver por lá e falar "ó lá a doidinha do busão".

O sonho 2 envolve a srta. Bel-Doida-de-Pedra observando um cavalo e um índio de peito nu copulando felizes sendo atacados por um urso preto gigante. Sempre começa assim: eu, toda pimposa, observando o índio cavalgando por um campo. Então, aparece o urso.
Da primeira vez, o urso derrubou o índio do cavalo e devorou o pobrezinho numa bocada só, enquanto o cavalo fugia. Da segunda vez, atacou os dois só de farra, sem comer ninguém. A última vez me fez acordar até com enjoo, já que o urso resolveu devorar o cavalo. Jogou o índio no chão, o cavalo galopava pra tentar fugir enquanto o urso devorava o cavalo VIVO, que ainda corria tentando escapar, sem um pedaço da pata, com um pedaço das costas na carne crua e espalhando um monte de sangue pelo campo.

Tenho quase certeza que deve ser meu inconsciente tentando me falar alguma coisa, ainda mais agora que eu resolvi colocar no papel por escrito, mas essas duas doses de vodka* estão me tornando tão misantropa que tô com vontade de mudar meu nome pra Chinaski, e também porque já aloprei demais nossos leitores imaginários com essa conversa de gente doida.

Vocês ainda vão me amar se eu começar a crer que sou o Napoleão Bonaparte, né?


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Em resumo, só sei que me fodi. Não sei a cura, não sei a causa, não sei pra onde corro, não sei que trem pego nem se chamo alguém pra cuidar dos meus wild but partly-eaten horses nem se caso ou se compro uma bicicleta.

Na vida real, pela primeira vez na minha existência, sou uma cocota popular. A high-society da cidade me descobriu, adoram meu "estilo moderno", nunca viram nem conversaram com um ser mais inteligente que um pedaço de polenta frita (pudera...), e por isso me adoram, me acham engraçadíssima, espirituosa, não me deixam em paz nenhum fim de semana, sempre me chamando pras festas "mais badaladas", minhas companheiras de bar são as meninas mais gostosas da cidade, as mesmas que alguns anos atrás eu chamava de "putinhas de luxo". O mundo dá voltas. Por fora, o novo brinquedinho dos Sebastians e Kathryns da cidade; por dentro, a mesma louca -porém um pouco em frangalhos- de sempre. Spell "ironic" for me, student.



Trocando ideia alegremente com uma bola de vôlei com uma carinha feliz pintada,
Bel, a Louca.


*Ah é! Boas novas: parei com os tatus, mas continuo o mesmo pudim de pinga de sempre.