O dia em que perdi minhas bolas.
OMG.
Você citou Conan.
Você começou um post da forma mais cheia de testosterona que eu poderia imaginar. Eu devia ter feito esse tipo de citação. Você me emasculou na frente de TODOS os nossos leitores imaginários. Você é MENINA, você devia citar Hello Kitty. Embora eu ache que Hello Kitty não fale, porque acho que ela não tem boca. Oh well...
Só me resta reconhecer sua genialidade e timing humorístico.
Você grande, eu pequeno.
Porém, do diminuto lugar onde você me colocou depois de seu post, ainda me sinto no direito de emitir opiniões sobre o assunto principal, a saber, o que importa na vida.
Adejando sem rumo pelo mar de bosta, caos e alegria que é a internet, caí num post que traz à tona o nosso conhecido fenômeno da sincronicidade; um post singelo onde o autor fala:
i want to run away.
no kidding.
i just want to wander and zigzag and tiptoe around the world for a while, and scratch it and vacuum goodness from it, to the greatest quantity i can possibly gather and grasp, just forget about success and the future and trying to `shape my life' and loss and mcdeath and micro$oft and rent and "meaning" and relationships and just:
do what really fucking matters,
which really, is each little human's personal thing. and my personal thing, my pretties, is everything! and i am not just speaking of this site, i mean everything, this entire earth, the fragrances, a sculpture, romeo and juliet, some stars, the feeling of running, a mislaid book, a weary traveler, coffee in a styrofoam cup and the energy emanating from the body of a person in love. (Texto integral em http://www.everything2.com/?node_id=1244518)
Puta merda, mas que genial; que conforto sinto nos meus intestinos, por saber que mais pessoas nesse mundinho de deus também têm a ambição de ser uma ostra inútil.
E eu estou achando que nossa metáfora da ostra pode sofrer de um erro fundamental: as ostras nunca mostram as pérolas pras outras ostras; elas guardam as pérolas pra si mesmas. As pérolas só nascem pro mundo, só passam a existir, quando a ostra morre, separada do catarro inerte dentro da concha. Quão triste é isso? Que coisa mais absolutamente inútil é produzir pérolas que só são mostradas pro mundo depois que você morre? Isso não é uma pérola, é um câncer. Enfia o câncer no rabo.
“Do what really fucking matters”. E como você aborda de maneira espetacular, o que importa é diferente pra cada um.
Parece que a partir do momento que você consegue estar em paz consigo mesmo, você automaticamente toca algo em todo mundo que chega perto de você. E acho que foi isso que eu quis dizer quando citei o foco nos relacionamentos significativos. Importa-me muito estabelecer relações genuínas com pessoas, onde cada encontro possa deixar uma marca, onde aconteçam emoções, onde cada um se sinta um pouco mais vivo. Não me interessa ser um filósofo genial, mas me interessa ser alguém que as pessoas queiram escutar. E também me interessa ser alguém para quem as pessoas queiram falar de si mesmas, compartilhar, expor as vísceras e, ao saírem, se sentirem um pouco melhor. Nada melhor que escutar de alguém “porra, lembrei de você quando me aconteceu tal coisa” ou “fiquei pensando naquilo que você falou”. Ou encontrar do nada um velho (ou novo) amigo e os dois acharem imediatamente tempo pra ir ao boteco mais próximo, sabendo que nada poderia ser mais importante naquele momento.
Pérolas aos porcos, e às ostras. Eu quero é produzir felicidade.
Atillah
OMG.
Você citou Conan.
Você começou um post da forma mais cheia de testosterona que eu poderia imaginar. Eu devia ter feito esse tipo de citação. Você me emasculou na frente de TODOS os nossos leitores imaginários. Você é MENINA, você devia citar Hello Kitty. Embora eu ache que Hello Kitty não fale, porque acho que ela não tem boca. Oh well...
Só me resta reconhecer sua genialidade e timing humorístico.
Você grande, eu pequeno.
Porém, do diminuto lugar onde você me colocou depois de seu post, ainda me sinto no direito de emitir opiniões sobre o assunto principal, a saber, o que importa na vida.
Adejando sem rumo pelo mar de bosta, caos e alegria que é a internet, caí num post que traz à tona o nosso conhecido fenômeno da sincronicidade; um post singelo onde o autor fala:
i want to run away.
no kidding.
i just want to wander and zigzag and tiptoe around the world for a while, and scratch it and vacuum goodness from it, to the greatest quantity i can possibly gather and grasp, just forget about success and the future and trying to `shape my life' and loss and mcdeath and micro$oft and rent and "meaning" and relationships and just:
do what really fucking matters,
which really, is each little human's personal thing. and my personal thing, my pretties, is everything! and i am not just speaking of this site, i mean everything, this entire earth, the fragrances, a sculpture, romeo and juliet, some stars, the feeling of running, a mislaid book, a weary traveler, coffee in a styrofoam cup and the energy emanating from the body of a person in love. (Texto integral em http://www.everything2.com/?node_id=1244518)
Puta merda, mas que genial; que conforto sinto nos meus intestinos, por saber que mais pessoas nesse mundinho de deus também têm a ambição de ser uma ostra inútil.
E eu estou achando que nossa metáfora da ostra pode sofrer de um erro fundamental: as ostras nunca mostram as pérolas pras outras ostras; elas guardam as pérolas pra si mesmas. As pérolas só nascem pro mundo, só passam a existir, quando a ostra morre, separada do catarro inerte dentro da concha. Quão triste é isso? Que coisa mais absolutamente inútil é produzir pérolas que só são mostradas pro mundo depois que você morre? Isso não é uma pérola, é um câncer. Enfia o câncer no rabo.
“Do what really fucking matters”. E como você aborda de maneira espetacular, o que importa é diferente pra cada um.
Parece que a partir do momento que você consegue estar em paz consigo mesmo, você automaticamente toca algo em todo mundo que chega perto de você. E acho que foi isso que eu quis dizer quando citei o foco nos relacionamentos significativos. Importa-me muito estabelecer relações genuínas com pessoas, onde cada encontro possa deixar uma marca, onde aconteçam emoções, onde cada um se sinta um pouco mais vivo. Não me interessa ser um filósofo genial, mas me interessa ser alguém que as pessoas queiram escutar. E também me interessa ser alguém para quem as pessoas queiram falar de si mesmas, compartilhar, expor as vísceras e, ao saírem, se sentirem um pouco melhor. Nada melhor que escutar de alguém “porra, lembrei de você quando me aconteceu tal coisa” ou “fiquei pensando naquilo que você falou”. Ou encontrar do nada um velho (ou novo) amigo e os dois acharem imediatamente tempo pra ir ao boteco mais próximo, sabendo que nada poderia ser mais importante naquele momento.
Pérolas aos porcos, e às ostras. Eu quero é produzir felicidade.
Atillah
Um comentário:
"Não me interessa ser um filósofo genial, mas me interessa ser alguém que as pessoas queiram escutar.
E também me interessa ser alguém para quem as pessoas queiram falar de si mesmas, compartilhar, expor as vísceras e, ao saírem, se sentirem um pouco melhor.
Nada melhor que escutar de alguém “porra, lembrei de você quando me aconteceu tal coisa” ou “fiquei pensando naquilo que você falou”."
ah, eu poderia ter escrito isso !
aliás, acho que eu escrevi, não faz nem 3 dias... só não foi com essas mesmas palavras ;)
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