domingo, 10 de agosto de 2008

No I in Threesome

Duas meninas sapecas como vocês pode ser demais pra mim. Mas é delicioso ficar observando as duas de baby-doll em cima da cama batendo com o travesseiro uma na outra; so, please:



Anyway, como um dos temas levantados recentemente me é bastante caro, senti-me impelido a voltar a digitar mal-traçadas linhas por aqui. Prometo que procurarei não interromper mais esse lance de vocês duas. Eu só ia atrapalhar, sabe como é.

Ladies, vocês novamente passaram pelo tema do que é importante na vida, e ao ler suas belas travesseiradas trocadas fui levado a reler aquele meu post onde eu ingenuamente indicava que a única coisa importante na minha vida era construir relações sólidas com pessoas que me parecem interessantes:

"Se você está deixando de ter relações pra trabalhar demais e comprar coisas, você está fazendo algo errado. Se você tem muitas coisas e poucas relações significativas, você está fazendo algo errado. Pare, respire, repense." (Julho de 2007)

E passou um ano desde estas ingênuas palavras digitadas. O tempo passa, as coisas mudam, e percebo agora, relendo o excerto, que estou mais ingênuo ainda do que há um ano atrás. Eu definitivamente ando vivendo com minha bússola apontada para encontrar novas pessoas e manter os laços estreitos com aquelas que já são importantes. Foda-se o resto. Meu norte magnético se fixou de forma definitiva num pequeno grupo de pessoas para as quais sou atraído de forma irresistível.

Percebo, inclusive, que tenho feito o movimento de modo perigoso: arriscando bens materiais, saúde financeira e minha própria fonte de renda, ao jogar obrigações profissionais para o alto para aproveitar todo o tempo possível com quem me é importante. Creio que o caminho não tem mais volta: o jogo é compensador demais e estou viciado em relacionamentos. It is a game, but not for the faint of heart.

O que se ganha nesse jogo é absolutamente impalpável, incontável, intocável; Uma vana espuma, talvez para constrastar com a natureza material daqueles bens que estão ficando em segundo plano. O que se ganha varia de pessoa pra pessoa, mas invariavelmente eu saio como uma pessoa melhor de cada um desses encontros. Um ganho totalmente imaterial mas que, paradoxalmente, parece que consigo acumular mais e mais.

Há uma semana atrás, por um erro de programação no playlist do ipod, fui agraciado com um sono de 4 horas ouvindo os seguintes versos em repeat:

Cause it's a bitter sweet symphony this life...
Trying to make ends meet, you're a slave to the money then you die.
I'll take you down the only road I've ever been down...
You know the one that takes you to the places where all the veins meet, yeah.

Richard Ashcroft é o cara. Ocasionalmente.

É inegável que a vida é cheia de merdas, mas eu quero acreditar que aindo sou EU quem decide o quanto minha vida vai ser bitter ou sweet. You are a slave to the money then you die: foi fácil declarar há um ano atrás - hora da metáfora - que o foco da empresa agora seria apenas nos relacionamentos, com metas de curtíssimo prazo e demissão sumária de qualquer um que não contribuísse para o crescimento do empreendimento. Arriscado fazer isso em um mundo capitalista que risca do mercado qualquer empresa que não esteja voltada para o lucro. Mas em verdade vos digo: depois de um ano avaliando resultados eu não vejo outra maneira possível de levar o negócio adiante.

Era só isso mesmo, garotas. Eu só queria dizer em qual estrada estou, e que vocês continuam sendo extremamente bem-vindas para fazer uma visita à empresa. Querida Xochiquetzal, obrigado por mais um ano compartilhando o modelo de negócios, trocando experiências e transformando essa nossa joint-venture em um case de sucesso para as outras empresas em declínio por aí.

Querida Bel, bem-vinda ao nosso delírio compartilhado. Que o threesome seja prazeroso para você também. There's no I in threesome, but there IS a ME.

Love grace tolerance

Atillah

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