Caralho! Morri.
Ah, pequena necrófila impaciente. Aprenda a lidar com sua ansiedade e apreciar o silêncio de nosso pequeno blog, nos intervalos entre posts. Silence is golden. E se você apurar os ouvidos, como nossos adorados gatos, vai poder ouvir as pequenas e enferrujadas engrenagens de nossos célebros rangendo na distância que nos une. Vai escutar o estômago apertando com a idéia ácida, a bomba vermelha bombeando pequenos jorros de idéia tingidas de vermelho, nascidas do fervor intelectual dos grandes antes de nós.
Pequena postadora inveterada, plis, dê uma maneirada no tamanho de suas citações; você quebrou todos os limites de tamanho ideal de texto e de insanidade em uma citação. Eu me excito mas fico com medo, muito mais medo, em pensar de que canto obscuro e sórdido você vai extrair seu próximo butim e me apresentar orgulhosa: “olha o que eu achei e trouxe pra você”, como o gato que traz o passarinho morto na boca, em sinal de afeto.
Pequeno repositório de saber, objeto de meu gostar incontido, eu te perdôo. Porque mesmo em sua doença você consegue ser genial e apresentar coisas e idéias absolutamente interessantes.
Você chutou o balde com Starseed Transmissions. Preferia quando você citava a bíblia. Mas enfim, a mensagem extraterrestre é um belo apanhado das coisas óbvias que estamos nos dando ao trabalho de discutir ultimamente. Óbvias, começo a descobrir, porque estamos vendo elas se repetirem por todos os cantos agora. Até na boca de um lenhador. Até nos confins da galáxia. Será que era só uma questão de ajustar nossa freqüência? E se essas coisas são tão óbvias e essenciais, por que nos damos ao trabalho de ficar redescobrindo-as eternamente? Por que precisamos de forças externas iluminadas e em outra freqüência de onda, superiores, angelicais, emulando deuses, pra nos dizer essas mesmas coisas forever and ever?
Em que momento de nossa ínfima existência decidimos cobrir os olhos e passar o resto do tempo vendados, ignorando os valores essenciais? Love tolerance grace. Não somos anjos caídos, somos anjos que se jogaram.
E estas asas de cera que estamos fazendo pra nós dois agora? Até onde elas nos levarão? Por quanto tempo esses conceitos e idéias vão durar e nos dar sustento, até que comecem a derreter, pingar pelas pontas das idéias e palavras, primeiro uma pena, depois uma letra, frases se desmantelando, asas depenadas e todas minhas verdades caindo, escorrendo, mais pesadas que o ar. “Tudo que é Sólido desmancha no Ar” (não lembro de quem é o livro, mas o conceito é de Marx), o que não desmancha então? EU QUERO ME APEGAR, PORRA!!.
“Segure minha mão”, você vai dizer. Ah tá valeu. Primeiro arranje asas de verdade e depois conversamos ok?
E voar, voar pra onde? Voar pra quê? Se o lenhador encontrou deus na sua floresta, pra que sair daqui onde estou? Tá bom aqui. Tá quentinho. Eu dei uma espiada lá fora e, cara, tá foda.
Hoje vai você. Amanhã vou eu. Beleza?
Atillah
Ah, pequena necrófila impaciente. Aprenda a lidar com sua ansiedade e apreciar o silêncio de nosso pequeno blog, nos intervalos entre posts. Silence is golden. E se você apurar os ouvidos, como nossos adorados gatos, vai poder ouvir as pequenas e enferrujadas engrenagens de nossos célebros rangendo na distância que nos une. Vai escutar o estômago apertando com a idéia ácida, a bomba vermelha bombeando pequenos jorros de idéia tingidas de vermelho, nascidas do fervor intelectual dos grandes antes de nós.
Pequena postadora inveterada, plis, dê uma maneirada no tamanho de suas citações; você quebrou todos os limites de tamanho ideal de texto e de insanidade em uma citação. Eu me excito mas fico com medo, muito mais medo, em pensar de que canto obscuro e sórdido você vai extrair seu próximo butim e me apresentar orgulhosa: “olha o que eu achei e trouxe pra você”, como o gato que traz o passarinho morto na boca, em sinal de afeto.
Pequeno repositório de saber, objeto de meu gostar incontido, eu te perdôo. Porque mesmo em sua doença você consegue ser genial e apresentar coisas e idéias absolutamente interessantes.
Você chutou o balde com Starseed Transmissions. Preferia quando você citava a bíblia. Mas enfim, a mensagem extraterrestre é um belo apanhado das coisas óbvias que estamos nos dando ao trabalho de discutir ultimamente. Óbvias, começo a descobrir, porque estamos vendo elas se repetirem por todos os cantos agora. Até na boca de um lenhador. Até nos confins da galáxia. Será que era só uma questão de ajustar nossa freqüência? E se essas coisas são tão óbvias e essenciais, por que nos damos ao trabalho de ficar redescobrindo-as eternamente? Por que precisamos de forças externas iluminadas e em outra freqüência de onda, superiores, angelicais, emulando deuses, pra nos dizer essas mesmas coisas forever and ever?
Em que momento de nossa ínfima existência decidimos cobrir os olhos e passar o resto do tempo vendados, ignorando os valores essenciais? Love tolerance grace. Não somos anjos caídos, somos anjos que se jogaram.
E estas asas de cera que estamos fazendo pra nós dois agora? Até onde elas nos levarão? Por quanto tempo esses conceitos e idéias vão durar e nos dar sustento, até que comecem a derreter, pingar pelas pontas das idéias e palavras, primeiro uma pena, depois uma letra, frases se desmantelando, asas depenadas e todas minhas verdades caindo, escorrendo, mais pesadas que o ar. “Tudo que é Sólido desmancha no Ar” (não lembro de quem é o livro, mas o conceito é de Marx), o que não desmancha então? EU QUERO ME APEGAR, PORRA!!.
“Segure minha mão”, você vai dizer. Ah tá valeu. Primeiro arranje asas de verdade e depois conversamos ok?
E voar, voar pra onde? Voar pra quê? Se o lenhador encontrou deus na sua floresta, pra que sair daqui onde estou? Tá bom aqui. Tá quentinho. Eu dei uma espiada lá fora e, cara, tá foda.
Hoje vai você. Amanhã vou eu. Beleza?
Atillah