quinta-feira, 15 de maio de 2008

Michael Parkes




Michael Parkes pode não ser Bob Dylan ou Christian Bale, mas também é o cara.

Sempre que sou apresentada a uma coisa off-mainstream inacreditavelmente boa – ou tropeço em uma durante meu vagar– imagino como foi que consegui viver minha vida até o momento sem ela. A arte de Michael Parkes – ilustrações de sonho, realidades fantásticas, FELINOS, uma luz diáfana – habitava minha mente antes que eu a conhecesse. Suas criaturas impossíveis já me eram familiares, mas não haviam encontrado quem as desse forma. Quando meu então futuro consorte me enviou uma cópia de Unwinding durante um arroubo romântico, foi como se todas as minhas viagens, lisérgicas ou quotidianas, saltassem da página.



Unwinding


Parkes é o artista que eu seria, como Bob Dylan escreve como eu gostaria de escrever, Christian Bale é o ator que eu gostaria de c...conhecer. Vivendo através de metáforas, como diria nosso ausente Atillah. Xochiquetzal, habitante anfíbia da intersecção do real e imaginário.



A Gift for the Disillusioned Man



Angel Affair


Então tá. Scroll down e vejam uns quatro posts só de sonho, e que a arte de Parkes esteja com vocês.

“They say that dreams are only real as long as they last. Couldn't you say the same thing about life?”
--- do filme “Waking Life”


Always Dreaming,


--Xochiquetzal.


P.S. – A quem fantasiar possa: http://www.theworldofmichaelparkes.com



Waiting



Morning

7 comentários:

Anônimo disse...

Realmente, o cara tem o Dom.

Anônimo disse...

Reconfortante saber que ainda há artistas dessa sensibilidade por aí.

"É o bonde do dom que me leva
Os anjos que me carregam
Os automóveis que me cercam
Os santos que me projetam
Nas asas do bem desse mundo
Carregam um quintal lá no fundo
A água do mar me bebe
A sede de ti prossegue
A sede de ti..."

--Marisa Monte, "O Bonde do Dom"

Bel disse...

adorei, pequena sandy. não me identifiquei tanto quanto você pareceu se identificar; as imagens de minha mente possuem menos asas angelicais e algo de mais perturbador, creio eu.
precisamos nos topar novamente no msn, sister. tem um feriado aí, você vai ficar a toa?
kisses

Bel disse...

acabei de ler seu post sobre sua quase morte no oceano. uma desgraça tão grande e eu rindo alto aqui no pc!
"Lembro-me de sua risada histérica enquanto assistia ao que devia ser um espetáculo de bunda, pernas, braços e cabelos cobertos de alga aparecendo e reaparecendo"

não se pode culpá-lo, eu também teria rido.
ainda bem que você ficou viva prá escrever o post.
xoxo

Anônimo disse...

Bel, só perdôo o "pequena sandy" porque... porque... eu gosto de você. Doeu, mulher demoníaca.

Imaginei que Parkes não fizesse parte de seu sombrio mundo -- em Black Capricorn Days ele também não tem acesso ao meu -- mas fico feliz por poder usar sua arte como representação dos dias mais sépia de minha alma. A arte como tábua de salvação -- Deus, sou um clichê ambulante.

MAS SANDY NÃO.

Quanto à minha quase-morte, não se culpe por rir. Foi quintessencialmente, transcendentalmente ridículo.

Servindo bem para servir sempre,

--X.

Anônimo disse...

Concordo com o comentário sobre o excesso de asas. Também prefiro os tridentes... Contudo, encantou-me ver o movimento das imagens. Acho que, nesse caso, as asas ajudaram...

Anônimo disse...

Concordo com o comentário sobre o excesso de asas. Também prefiro os tridentes... Contudo, encantou-me ver o movimento das imagens. Acho que, nesse caso, as asas ajudaram...