segunda-feira, 11 de maio de 2009

"Liquidificador de Algodão"

É engraçado. Nesse poucos meses de convivência, já vi cada um de vocês falando "I (FUCKING) QUIT!" devido a mais trabalho que nossa mente sã pode surportar. Mesmo eu sabendo disso, lá vou eu me meter numa jornada dupla de emprego.
Preparem-se, amigos, para me assistir na mesma luta para qual meus dois insanos gladiadores pediram arrego.



Mas não quero falar de coisa cinza.

Quero também falar de antigos amores com a X. Essa música do Joe Cocker era tema de abertura de Wonder Years, cês lembram? Seriado oldschool bom pra caralho.



Daí fiquei nostálgica. Assistia isso quando ainda sabia o que era sossego.
Nostalgia cinza, sai fora.

Falando nisso, meu conceito de felicidade coincide bem com isso:

"Acredito nas incríveis possibilidades de momentos de intensa satisfação, mas não nesse continuum edulcorado que a mídia chama de felicidade. Talvez as minhas uvas estejam verdes, mas nesse momento de intensa angústia no continuum alucinógeno que eu chamo de vida, estou mais preocupada em buscar momentos, não coisas ou estados".

Nunca acreditei que felicidade fosse um estado permanente. Por exemplo, eu sou teimosa, mas não sou feliz. Existem momentos em que sou maleável devido a variantes de temperatura e pressão mas, de estado fixo e permanente, eu sou teimosa. Ser feliz NUNCA dependeu de "ser" algo. Isso é algo que a TV tenta enfiar na nossa cabeça:
- Má ôeeee, o que você quer da vidám?
- Ah, Sílvio... sei lá, eu quero é ser feliz.

Existem dias, existem semanas e existem meses. Em todos eles eu continuo sendo uma pessoa teimosa, mas "ser" feliz depende de inúmeros e incontáveis fatores que independem de eu ser ou não ser algo. Ergo, não se "é" feliz, se "está" feliz. Nesse momento minuto segundo às 00:26 de sábado pra domingo, apesar da onda de merda maior que a Pororoca que eu vejo se aproximar de mim, estou feliz. Decidi me preocupar só na hora que a corda estiver no meu pescoço, ao invés de ficar sofrendo de véspera. Novamente, num ato de bravura final, entoo meu cântico:

- VIDA, CHUPA EU!

Divago.

Sim, musicistas são seres que me dão frissons só de ver que são habilidosos com os dedos (heh) ou uma voz bonita ou aqueles braços detonando a bateria. Me espanca com sua baqueta também, vai? Sempre tive espírito de groupie.

Queria também falar sobre faíscas.
Que negócio esquisito. Eu imaginei que esse negócio de mimimi lance oficial fofo não fosse ser a coisa mais permanente do mundo, mas também não imaginei que o grau de tentações fossem tão grandes e tão presentes e tão palpáveis ô, e COMO rolava palpar e acontecíveis.
O problema é que eu saquei as segundas intenções de outrem, que sacou que eu saquei e -OH GOD, PUNISH ME- retribuí timidamente e aí é só bola de neve. É a faísca correndo a trilha de pólvora diretamente pra bomba.

Esse negócio de ser vadia tá ficando complicado. Deus, será que você pode me dar juízo na próxima encarnação?

Se ferrando no caldo quente,
Bel


p.s- "Liquidificador de Algodão" é um poema meu, que escrevi quando eu tinha uns 14 anos. Usei o título porque não consegui pensar em nada melhor pro post. Um dia digito o poema aqui pra vocês. xxx

Nenhum comentário: