..e até mesmo o prazer de acender um cigarro pós-surto me é negado, já que pela primeira vez em sei lá quanto tempo consigo bater nos peitos com orgulho e me declarar ex-fumante. Pelo menos isso eu tenho.
É curiosamente triste constatar que estamos passando por um stress tão absurdo juntas. Um monte de perguntas ficam passando pela minha cabeça, junto com um monte de posts que tenho armazenados em minha cachola doentia mas, no momento, não tenho como psicografar por aqui, nesse pequeno carro-pipa de lágrimas virtuais que é nosso amado blog.
Conhecimento traz sofrimento, é fato: porém, eu não consigo lidar com meu vício por conhecimento, mesmo ao ver que isso só me empurra pro buraco. Como todos os incautos que caem nas teias viscosas do saber, comecei com conhecimentos leves, light, que eu jurava não me fazer mal algum: comecei a ler Anne Rice quando estava na sexta série. Logo depois estava matando aula pra ficar lendo Neil Gaiman no banheiro. Meus amigos bem que tentaram me alertar, tentaram fazer com que eu voltasse a assinar Capricho, mas já era tarde demais -- quando fui me dar conta lia Edgar Allan Poe o dia inteiro. Hoje sou uma ninguém, mais uma fracassada devorando Nietzsche e Dostoevski enquanto todos que conheço têm emprego, 800 amigos no orkut, abadá pras micaretas, iPhone. E eu, o que tenho além dos cerca de 500 livros que li desde a virada do milênio (sim, eu mantenho uma lista do que leio desde o ano 2000), dez quilos a mais e cinco gatos? Uma horda de perguntas sem resposta.
É foda ser um ponto de interrogação nesse mundo cheio de reticências.
Exclamando de fúria,
--Xochiquetzal.
P.S. - Falta de
Um comentário:
é bom saber que não surto sozinha, sérião.
sozinha, que em ingles e (blue ponei).
i hate you very, very, VERY MUCH, you ridiculous psycho. burn in hell, you freak bitch
=**
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